sábado, 8 de maio de 2010

DISCURSO de FERNANDO NOBRE no Jantar do 1º de Maio



Portugueses, Meus Amigos,
Como o disse aquando da apresentação da minha candidatura no Padrão dos Descobrimentos, dia 19 de Fevereiro último, sou candidato a Presidente da República, impulsionado por um imperativo moral, de consciência e de cidadania, tendo como intenção a mobilização de todas as energias e vontades num amplo desígnio de unidade e consenso nacional.Estou aqui para unir e não para divisões artificiais. Somos todos necessários, estamos todos no mesmo barco. Somos todos Portugueses. [...]
Meus amigos, acredito, sincera e profundamente que um homem livre e independente, pode servir melhor o país nesta altura tão difícil e sensível para Portugal. A magistratura suprapartidária do Presidente da República deve ser exercida com absoluta isenção, sem demagogias, sem populismos, sem ser contra ou a favor de jogos partidários e de cálculos políticos.A minha candidatura é, também, a candidatura dos que não tiveram voz até agora, dos que se desiludiram com a política, dos que acreditam que a política não se esgota nos políticos e não é a sua coutada privada. Não é uma candidatura neutral, é uma candidatura empenhada, que diz respeito a todos aqueles para quem o destino do país não é indiferente, e que acreditam que as mudanças indispensáveis podem ainda ser feitas dentro do quadro constitucional e institucional.[...]
O meu espaço político, é o da liberdade, da justiça social, do humanismo, da ética, da solidariedade, da transparência na vida pública e da adequada, justa e indispensável função redistributiva do Estado, que abranja no que diz respeito aos deveres, e não apenas aos direitos, todos os cidadãos de todas as áreas do território nacional. Procurarei, assim, que a sociedade portuguesa e todas as suas instituições se libertem dos velhos paradigmas e passem a reconhecer o mérito, a premiar a excelência, e a recusar a impunidade. Só assumindo em pleno a nossa cidadania derrubaremos as muralhas que nos sufocam e impedem o desenvolvimento de Portugal.[...]
Estou consciente que esta é uma batalha difícil, talvez até invencível, mas não será nunca inútil: a luta contra a indiferença sempre foi e será a minha marca individual. A minha candidatura é, assim, uma questão de coerência para comigo próprio.
É HORA DE ACREDITAR EM PORTUGAL!
Alicerçados na nossa História convido-vos a olhar para o futuro, destemidos e a trabalhar com perseverança para vencermos os nossos adamastores que nos angustiam e amedrontam, e assim, transformarmos os actuais “cabos das tormentas” em “novos cabos de esperança”, que iluminarão Portugal.Convido-vos a todos para esse combate em nome dos nossos filhos e netos. Como já escrevi: “Não há montanha inacessível, obstáculo inultrapassável, desafio impossível, vale a pena ainda continuar a viver e a lutar, contra a injustiça, pelo amor, pela compaixão e pela liberdade.”Em nome da esperança, em nome da solidariedade, em nome da cidadania, é por isto que estou aqui, por vós, pelos Portugueses e por Portugal!
Viva Portugal!
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